Google aponta números e defende sites responsivos para hotéis

O Google realizou uma pesquisa recente para entender os hábitos de reservas de hotéis entre viajantes de lazer e corporativo, sob a ótica do dispositivo utilizado para a reserva.
De acordo com o Google, mais viajantes de lazer reservam através de sites responsivos, isto é adaptados a dispositivos móveis, enquanto os viajantes de negócios usam com mais frequência aplicativos móveis de agências – e como demonstrado no quadro abaixo, ressalta-se que ambos são fundamentais para o processo de reserva.

Um dado preocupante constatado pelo Google é que um em cada cinco viajantes de lazer baixou um aplicativo de smartphone relacionado a viagens devido a uma experiência ruim com sites em versão mobile responsivos de hotéis.
Na pesquisa 83% dos viajantes de lazer disseram ter encontrado um site de viagens que não era otimizado ou compatível para acessos de dispositivos móveis, e deste total, 23% que disseram terem ficado irritados com isso.
A pesquisa ainda aponta que 78% dos viajantes de lazer têm um aplicativo de viajem/hospedagem instalado em seu smartphone. No entanto, mesmo depois de fazer o download de aplicativos de viagens, os viajantes ainda usam sites de viagens e hotéis responsivos para efetuar reservas.
Uma experiência através de um dispositivo móvel num site ruim obriga os viajantes a procurarem outro lugar e isso tem um impacto negativo na marca. O problema é que este impacto negativo geralmente atinge mais de uma pessoa. Por exemplo, as chances do viajante fazer comentários ruins do site do seu hotel para seus amigos e família é de 20% aproximadamente, sem falar das portas que você abre para o seu futuro hospede procurar o site da concorrência para reservar ou ainda: dele ir à sua página no Facebook e classificar o seu hotel com uma nota baixa, assim como nas OTAs.
Hoje 40% das visitas de sites de hotéis são feitas através de dispositivos móveis (sejam eles tablets ou smartphones). Imagine que o site do seu hotel recebe 1.000 visitas por mês. Até o fim deste ano serão cerca de 10 mil visitas. Se 40% acessa por celular, serão 4 mil visitantes frustrados que abandonarão a navegação e encontrarão no seu concorrente um ambiente mais adequado para a reserva. Em números financeiros considerando que 5% destas visitas se tornariam clientes, seriam menos 200 reservas até o fim do ano, um volume que hoteleiro algum pode se dar ao luxo de desprezar ainda mais em um ano de crise, não é mesmo?
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